Reformas na administração pública, política e eleitoral, apoio à prisão em segunda instância e Estado mínimo, com abertura total da economia ao mundo. É assim que pode ser definido o programa de governo de Luiz Felipe D’Ávila, candidato do Novo à presidência da República.
O plano, intitulado “Um novo Brasil para todos”, critica a polarização entre as candidaturas de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PP) – chamadas pelo Novo de “populistas” – e diz que o Brasil pode “aproveitar a mudança da economia global para gerar crescimento, trabalho, prosperidade e bem-estar para todos”.
O plano de governo é estruturado em 10 metas – a lista inclui melhorar o Sistema Único de Saúde (SUS), erradicar a pobreza extrema em quatro anos e “reconstruir” a agenda internacional do país.
Veja as metas do plano de governo de Luiz Felipe D’Ávila:
1- Transformação do Brasil em um país de “carbono zero”, gerando renda, emprego e investimentos verdes;
2- Abertura total da economia, aumento de produtividade e reinserção internacional;
3- Leis mais simples e Estado mais eficiente;
4- Erradicação da pobreza extrema em quatro anos;
5- Educação entre as 20 melhores do mundo em sete anos;
6- Melhoria do SUS com serviços de qualidade e parcerias privadas;
7- Combate rigoroso ao crime organizado e à corrupção;
8- Reconstruir a agenda internacional do país e recuperar a reputação na política externa;
9- Cultura, turismo e economia criativa como motores do desenvolvimento;
10- Restabelecer o equilíbrio entre os poderes, o respeito aos direitos individuais e garantir a aplicação das leis.
Ao explicar cada meta, o programa de governo estabelece uma lista de projetos mais específicos para cada área.
Economia
O plano de governo do candidato ressalta a necessidade de buscar por uma nova economia baseada no respeito ao meio ambiente e na redução das emissões de carbono. A aposta é de um reposicionamento econômico, dentro dessa realidade de cuidado com o meio ambiente, para crescer e gerar empregos e renda. A proposta também cita a abertura unilateral da economia brasileira, com redução de impostos e de burocracia em portos e aeroportos, além de apoiar o processo de adesão à Organização para a Cooperação do Desenvolvimento Econômico (OCDE). O candidato ainda fala na simplificação da tributação sobre consumo, renda e folha de pagamento. Na parte fiscal, o plano é uma reforma administrativa que busque o equilíbrio das contas públicas.
Educação
O Novo trata a Educação como uma prioridade para que o país possa avançar. Seu maior objetivo é fazer com que o Brasil esteja entre as 20 melhores educações do mundo em sete anos. “Uma educação básica de qualidade gera igualdade de oportunidades, que é a base de uma sociedade verdadeiramente liberal”, explica.