O candidato do Novo à Presidência da República, Felipe D’Avila, cumpriu agenda hoje (18) em Santos (SP), onde deu entrevista para o programa Ação e Reação no início da tarde. O presidenciável disse que a prioridade número um é fazer a economia voltar a crescer e a gerar renda e emprego para o brasileiro.
“Eu digo que o brasileiro hoje quer três coisas: paz, trabalho e dinheiro no bolso. Essas têm que ser as prioridades do governo. Para que a economia volte a crescer, temos que olhar duas grandes oportunidades. Primeiro, a abertura econômica é fundamental. O Brasil precisa se abrir para o mundo, ter um comércio dinâmico internacional”, afirmou.
Para o candidato, o segundo ponto é o meio ambiente. “O mundo mudou e estamos entrando na era da economia de baixo carbono. Nessa economia de baixo carbono, o Brasil é uma superpotência”.
Porto de Santos
O apresentar do programa da TVCom perguntou sobre a opinião do candidato sobre a privatização da autoridade portuária do Porto de Santos. O presidenciável disse ser sempre a favor de aumentar a concorrência e, portanto, melhorar a qualidade do serviço.
O apresentar do programa da TVCom perguntou sobre a opinião do candidato sobre a privatização da autoridade portuária do Porto de Santos. O presidenciável disse ser sempre a favor de aumentar a concorrência e, portanto, melhorar a qualidade do serviço.
“Na questão portuária, temos modelos de gestão pública com toda a operação privada e temos outros modelos de privatização da gestão e da operação. No caso aqui, o mais importante é a qualidade da definição da governança pública. Porque se não tiver boa governança, não adianta privatizar porque é apenas uma forma de transferir o monopólico público para o privado. Isso é ruim. Precisamos aumentar a concorrência e a eficiência”, disse.
D’Avila destacou que a governança do Porto de Santos precisa respeitar algumas regras. “Seria interessante se, na verdade, fosse um condomínio dos operadores, todos os que operam no porto tendo voz na administração. Segundo ponto, precisa ter voz na prefeitura, afinal de contas o porto afeta a cidade. Terceiro ponto é evitar a cartelização. Respeitando essas regras, eu sou favorável à privatização, mas precisa tomar muito cuidado com a questão da governança”.
Mais cedo, o candidato vistou o Centro de Controle Operacional de Santos e o Complexo Hospitalar dos Estivadores. A agenda ainda contemplava uma caminhada pela Praça Mauá; a participação na sabatina do Grupo Tribuna e Associação Comercial de Santos; entrevista para a Rádio Santa Cecília FM e participação no lançamento de candidaturas do partido Novo.