Felipe d’Avila, o candidato do Novo à Presidência, afirmou que o “Centrão empresarial está interessado em ganhar o governo e não o mercado”, ao comentar subsídios a empresas nacionais. Ele tem certeza que seu correlato, o Centrão da política, estará com o governo, seja ele qual for em janeiro. D’Avila, porém, se recusa a aderir à escolha do que chama de “mal menor”. O cientista político e leitor da pensadora Hannah Arendt afirma que, em um segundo turno entre Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os dois candidatos mais bem posicionados nas pesquisas, prefere anular o voto e preparar seu partido para liderar a oposição democrática ao vitorioso.
“A mensagem é clara: temos de deixar de votar no mal menor. A eleição do mal menor é, na verdade, o que criou esse desastre da polarização e do radicalismo no Brasil. Estarei na oposição, votarei nulo (num eventual segundo turno). Estarei defendendo a democracia e juntando forças com a sociedade civil, com partidos políticos e políticos interessados no estado democrático de direito”, afirma Felipe D’Avila, o candidato do Novo à Presidência.
Leia a entrevista completa em: Entrevista no Estadão.