Pré-candidato do Novo à Presidência da República, o cientista político Felipe D’Ávila aposta que haverá uma redução no número de candidatos da terceira via até a eleição. Como forma de incentivar a discussão de propostas, o pré-candidato diz querer viabilizar debates de propostas com Sergio Moro (Podemos) e Simonte Tebet (MDB) pelo país. Ex-aliado de Geraldo Alckmin, D’Ávila considera surpreendente a aproximação do ex-governador com o petista Luiz Inácio Lula da Silva.
Com o voto em Lula e Bolsonaro bastante consolidado, por que um novato resolve entrar numa disputa que parece difícil?
Se o Brasil não se livrar do populismo, de direita e de esquerda, estamos perdidos. Vamos continuar com estagnação econômica, recorde de desemprego, baixo investimento. Não dá para ficar assistindo. Precisamos fazer alguma coisa, participar do jogo, expor ideias e ver se quebra a polarização. As pesquisas retratam essa posição meio consolidada de Lula e Bolsonaro, mas acho que quando se pergunta hoje em quem a população votaria, o olho está no retrovisor. É o nome que vem à cabeça. Andando pelo Brasil, conversando com as pessoas, vejo elas cansadas da polarização, querendo alguém com perfil para pacificar o país.
Leia a entrevista complete: Entrevista para O Globo